quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Confira entrevista exclusiva com 'Ray Barbee'


O skatista profissional e músico ''Ray Barbee'' está de malas prontas para vir ao ''Brasil'' pela primeira vez. Serão ''dois shows'' na capital paulista, que fazem parte do lançamento nacional do documentário Make It Count, que narra a história da Element.

O DVD será encartado numa revista pôster, parceria da marca com a CemporcentoSKATE, que estará nas bancas a partir desse mês.

Ray Barbee é um dos nomes mais fortes do skate de rua do final dos anos 80. Na época, fazia parte da Bones Brigade, lendária equipe de skatistas da Powell Peralta. Teve partes antológicas em vídeos como Ban This e Public Domain, e colaborou decisivamente para a aplicação de manobras técnicas de solo no Street Skate.

Em 1991 trocou a Powell pela The Firm, do seu amigo e também ex-Bones Brigade Lance Mountain. Atravessou a década como uma fonte de inspiração e um dos nomes mais respeitados no Skate, fazendo história pelo seu pioneirismo e também pelo seu estilo, considerado um dos mais bonitos e fluídos de todos os tempos.

No começo dos anos 00, Barbee resolveu dedicar mais tempo e atenção a sua carreira musical. Mult-instrumentista, ele toca guitarra, baixo, bateria, harpa e xilofone. Em 2003 lançou seu debut EP, Triumphant Procession. Dois anos depois, lançou mais um álbum, chamado In Full View. Em 2007, Barbee uniu forças com o Mattson 2, e gravou no Japão o disco Ray Barbee Meets The Mattson 2.



Os shows em São Paulo acontecerão nos dias 15 e 16 de outubro, no Espaço +SOMA, na Vila Madalena. Barbee vem ao país acompanhado por outro skater e músico, Chuck Treece, que é mais conhecido por sua banda de skate rock, o McRad.


Na sua visão, qual a relação entre seu Skate e sua música?
A relação mais óbvia seria que ambos vêm da mesma fonte, no caso eu. Eu amo a liberdade que tenho de me expressar através desses dois meios.


Nos anos 80, quando você fazia parte da Bones Brigade, você foi um dos pioneiros na execução de manobras de solo do Freestyle no Street, com muitos tipos de no comply, etc. Como você vê a evolução técnica do skate nos dias de hoje?
Desde aquela época, o Skate progrediu de modo impressionante. Eu fico “de cara” quando vejo skatistas que começaram a andar há muito pouco tempo e já tem muito nível de skate...


Há algo no Skate do fim dos 80 que possa servir de lição para o Skate de hoje?
Eu acho que no final dos anos 80 os skatistas se sobressaíam uns aos outros. Cada individuo tinha seu próprio estilo e manobras. Seria legal ver mais disso hoje em dia.


No vídeo Public Domain (88), você andou de skate com a música “Weakness”, do McRad, como trilha sonora de uma parte coletiva. E agora você vem ao Brasil acompanhado pelo Chuck Treece (do McRad). Fale sobre isso...
Eu sou muito agradecido pelo fato da comunidade do Skate possuir tantos talentos individuais, tanto com o skate no pé quanto sem. Chuck é um desses talentos. Ele é um músico incrível e uma grande pessoa, e graças ao amor que temos pelo Skate e pela música podemos ter esse prazer de tocar juntos. Tommy Guerrero, Matt Rodriguez, Chuck Treece e eu temos uma banda chamada The Black Top Project.



Você anda de skate frequentemente?
Eu ainda ando bastante de skate, essa ainda é a maneira que levo minha vida. Recentemente tive uma entrevista na revista The Skateboard Mag. Eu saí na capa! Eu fiquei alucinado!


Você gosta de música brasileira?
Eu amo música brasileira. Tom Zé e Os Mutantes estão entre meus artistas favoritos.


E como está a expectativa para tocar no Brasil?
Eu estou super ansioso, não vejo a hora de tocar aí.

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